Explorando as Possíveis Causas do Autismo
Quando um médico diz aos pais que o filho tem autismo, a primeira pergunta importante que eles fazem é: “Como isso aconteceu?” De que forma meu filho contraiu essa condição?
Bem, não existe uma resposta absoluta para as causas precisas do Autismo.
No entanto, existem várias teorias nas quais os pesquisadores e médicos estão trabalhando.
Dissipando Mitos Sobre Trauma e Autismo
Foi descoberto de maneira bastante surpreendente que a incidência do autismo é maior em meninos do que em meninas. No passado, acreditava-se que o autismo era causado por trauma emocional.
Dessa forma, a má paternidade foi incluída como uma das principais causas. Os médicos disseram que as mães que não dão aos filhos atenção e amor suficientes eram um problema.
No entanto, esses fatores foram comprovados incorretos por meio de estudos e pesquisas abrangentes. A teoria mais amplamente aceita acerca das causas do autismo é a genética.
Há uma crença entre alguns pesquisadores de que existe uma predisposição inata para o autismo em indivíduos desde o nascimento. Ao longo do tempo, certos estímulos ambientais podem levar ao desenvolvimento do autismo.
Dizem que existem inúmeros genes ligados ao Autismo, porém, ainda não foram descobertos.
O Papel dos Fatores Ambientais no Desenvolvimento do Autismo
Foi descoberto que os fatores ambientais têm um enorme impacto no Autismo. Estudos mostram haver vários casos de Autismo em pequenas cidades que estão expostos a altos níveis de toxinas e produtos químicos.
É comumente observado que as cidades situadas próximas a áreas industriais ou fábricas apresentam níveis significativos de poluição do ar, o que pode estar associado à incidência aumentada de autismo em crianças. Uma teoria interessante sobre o autismo é a sua possível ligação com o mercúrio.
Mitos e Verdades Sobre as Vacinas e o Autismo
Afirma-se que, por o autismo ter sido diagnosticado quase ao mesmo tempo, em que as vacinas começaram a ser administradas, existe uma relação entre o mercúrio presente nas vacinas e o desenvolvimento do autismo. Atualmente, a presença de Mercúrio ou Timerosal nas vacinas é praticamente insignificante, encontrando-se apenas em quantidades mínimas e seguras.
Há outros riscos quando as vacinas não são administradas às crianças.
Não há motivo para culpar as vacinas e evitar sua utilização para prevenir o autismo. É importante destacar que não há evidências científicas que comprovem qualquer relação entre vacinas e autismo. Diversos estudos realizados por especialistas na área têm demonstrado consistentemente que as vacinas são seguras e não estão associadas ao desenvolvimento do autismo. É fundamental basear-se em dados e informações embasadas em ciência para tomar decisões relacionadas à saúde, e confiar nas recomendações das autoridades competentes.
Examinando a Possível Relação entre Mães Grávidas e o Autismo
Pesquisas dizem que pode haver uma certa ligação entre as mães grávidas e seus filhos sendo autistas. Atualmente, os pesquisadores estão realizando testes para analisar a exposição das gestantes ao mercúrio e avaliarão os efeitos nos recém-nascidos.
Isso ajudaria a monitorar a veracidade da teoria. Além disso, o autismo está ligado a alguns problemas de saúde subjacentes.
Há relatos de que crianças afetadas por doenças como a Síndrome do X Frágil e a Rubéola Congênita possuem uma maior probabilidade de desenvolver autismo.
Desequilíbrio Metabólico e sua Relevância para o Autismo
Outra questão a considerar é o desequilíbrio metabólico. De acordo com pesquisadores, o desequilíbrio metabólico em crianças pode ser um fator que contribui para o desenvolvimento do Autismo.
Para realmente promover a causa do Autismo de maneira significativa, é imprescindível investir ainda mais em estudos aprofundados e análises criteriosas. Espero que haja um dia em que possamos prevenir e tratar o autismo. Devemos enfrentar com muita coragem esta jornada até lá.
Temos acompanhado bastante as pesquisas do biólogo brasileiro Dr. Alysson Muotri. Ele é professor e pesquisador da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD) É também diretor do Programa de Células-Tronco da UCSD. Seu trabalho aborda temas da fronteira da genética e neurociência, como o desenvolvimento de etapas iniciais do sistema nervoso humano usando organoides cerebrais (“minicérebros”) derivados de células-tronco.
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